quinta-feira, 15 de maio de 2014

Sem uso, novo Complexo de Feiras e Mercados já serve como lixão


Fonte: Jornal Tribuna Popular, Ano 1, Edição nº. 03, maio de 2014.
 
O Jornal Tribuna Popular (JTP) divulgou, na edição nº. 01 (março/2014), matéria sobre a situação de abandono em que se encontra o novo Complexo de Feiras e Mercados de Igarapé-Miri “Miguel Tourão Pantoja”.
Conforme registrou-se naquele texto, a obra até agora sem uso custou aos cofres públicos cerca de 2,5 milhões de reais, tendo transcorrido por dois governos (Jatene/Ana Júlia e Dilza/Pina) até ser concluído.
Também foi relembrado que a decisão sobre a construção do empreendimento precisou de uma audiência pública para ser tomada. Na gestão de Dilza Pantoja, como Prefeita, e de Simão Jatene, enquanto Governador do Estado, uma assembleia na Casa da Cultura reuniu diversas lideranças do município com o objetivo de decidir quais eram à época as maiores prioridades do povo miriense com relação a infraestrutura urbana. No evento, a população presente aprovou a construção do agora erguido Complexo, abrindo mão inclusive de investimentos em um cais de arrimo.
Durante a elaboração desta 3ª edição do JTP, membros do Conselho Municipal de Saúde de Igarapé-Miri (CMS) informaram que o referido equipamento público já serve como lixão em pleno centro da cidade, caso comprovado inloco por meio de registro fotográfico.
Os resíduos jogados atrás do Complexo já são volumosos e naturalmente têm atraído urubus e animais roedores para a área. Além dos danos causados ao solo, o lixo depositado também produz substâncias prejudiciais à vida que chegam ao rio Igarapé-Miri, constituindo graves riscos à saúde pública no município.
Os conselheiros argumentaram que a situação certamente seria evitada, caso o Complexo estivesse em funcionamento, além do que sua operacionalidade em muito contribuiria para melhoria da comercialização e, em consequência, do consumo de alimentos em Igarapé-Miri.

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