Fonte: Jornal Tribuna Popular, Ano 1, Edição nº. 03, maio de 2014.
O Jornal Tribuna Popular (JTP) divulgou,
na edição nº. 01 (março/2014), matéria sobre a situação de abandono em que se
encontra o novo Complexo de Feiras e Mercados de Igarapé-Miri “Miguel Tourão
Pantoja”.
Conforme registrou-se naquele texto, a
obra até agora sem uso custou aos cofres públicos cerca de 2,5 milhões de
reais, tendo transcorrido por dois governos (Jatene/Ana Júlia e Dilza/Pina) até
ser concluído.
Também foi relembrado que a decisão
sobre a construção do empreendimento precisou de uma audiência pública para ser
tomada. Na gestão de Dilza Pantoja, como Prefeita, e de Simão Jatene, enquanto
Governador do Estado, uma assembleia na Casa da Cultura reuniu diversas
lideranças do município com o objetivo de decidir quais eram à época as maiores
prioridades do povo miriense com relação a infraestrutura urbana. No evento, a
população presente aprovou a construção do agora erguido Complexo, abrindo mão inclusive
de investimentos em um cais de arrimo.
Durante a elaboração desta 3ª edição do
JTP, membros do Conselho Municipal de Saúde de Igarapé-Miri (CMS) informaram
que o referido equipamento público já serve como lixão em pleno centro da
cidade, caso comprovado inloco por
meio de registro fotográfico.
Os resíduos jogados atrás do Complexo já
são volumosos e naturalmente têm atraído urubus e animais roedores para a área.
Além dos danos causados ao solo, o lixo depositado também produz substâncias prejudiciais
à vida que chegam ao rio Igarapé-Miri, constituindo graves riscos à saúde
pública no município.
Os conselheiros argumentaram que a
situação certamente seria evitada, caso o Complexo estivesse em funcionamento,
além do que sua operacionalidade em muito contribuiria para melhoria da
comercialização e, em consequência, do consumo de alimentos em Igarapé-Miri.
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